sábado, 16 de outubro de 2010

Palestra sobre o uso indevido do óleo de cozinha abre Campanha do Projeto Óleo Gota á Gota


Meio Ambiente
15/10/2010


Palestra sobre o uso indevido do óleo de cozinha abre Campanha do Projeto Óleo Gota á Gota
Com o intuito de fomentar ações que regulem o uso indevido do óleo de cozinha, a Secretaria do Meio Ambiente do município de Carmópolis, cria a campanha do projeto “ Óleo Gota a Gota”, em parceria com a gestão municipal. “ A reciclagem do óleo de cozinha é imprescindível para a preservação do meio ambiente. Nesta fase inicial iremos conscientizar a população e incentivar a coleta”, diz o secretário de meio ambiente do município Ademir Carozo Gadjos. O evento aconteceu neste dia 15, no auditório da Câmara de Vereadores de Carmópolis.


Durante toda a palestra estiveram presentes secretários, assessores, proprietários de restaurantes e a comunidade. O palestrante e ambientalista Adler Joan Alcântara que atualmente é presidente da Biodiesel Associados, falou da importância da coleta seletiva do óleo de fritura residual e consequentemente a preservação do meio ambiente.” Um litro de óleo, contamina um milhão de litros de água, atrai baratas e ratos, as baratas atraem os escorpiões, entopem instalações hidráulicas e de esgoto, assim como o óleo saturado obstrue nossas coronárias e artérias além de liberar na atmosfera o metano que causa efeito estufa” afirma o palestrante. “ É uma corrente destrutiva e enquanto cidadãos devemos detê-la”, conclui Alcântara.

Coleta

O município de Carmópolis tem um razoável número de restaurantes que atendem à demanda de terceirizadas na área de petróleo. A Secretaria de Meio Ambiente pretende coletar o maior número possível de óleo de fritura residencial a fim de transformá-lo em biodiesel, como também transformá-lo em mudas para vitalizar matas ciliares. Os restaurantes que se engajarem nesta empreitada receberão o selo “ Empresa Amiga da Natureza”, criado pela secretaria. Os locais de coleta estão localizados na Secretaria de Meio Ambiente ou na garagem do município. “ O processo para iniciarmos esta campanha é simples. Armazena o óleo de cozinha usado em garrafas PET e deixa nos pontos de coleta”, diz o secretário Carozo.


“Neste mês de aniversário da cidade de Carmópolis, seus 88 anos é comemorado com um presente como este . “O projeto vai trazer mais qualidade de vida à população desde a saúde do homem como a diminuição do entupimento da rede coletora de esgotos”, enfatiza o engenheiro ambiental da Prefeitura Municipal Alisson Braga.

Maiores informações: 3277 1263/ 3277 1506

Veja as Fotos AQUI! http://formaecor.com.br/wc2b/galeria.php?sa=4&lay=N&gru=28

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Cientistas criam biodiesel de maconha

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Cientistas criam biodiesel de maconha

Planta cresce até em solo infértil; combustível aproveita 97% do óleo da semente

Pesquisadores da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, descobriram que a fibra da Cannabis sativa (nome científico da maconha), chamada de cânhamo industrial, tem propriedades que a tornam uma matéria-prima viável e atraente para a produção de biodiesel, um combustível sustentável feito de plantas renováveis.

O combustível feito de maconha apresentou uma alta eficiência de conversão – 97% do óleo foi convertida em biodiesel – passou em todos os testes do laboratório e até apresentou propriedades que sugerem que pode ser usado em temperaturas mais baixas do que qualquer biocombustível do mercado.

A capacidade da planta de crescer em solo infértil também diminui a necessidade de cultivá-la em lavouras, que podem ser usadas para o plantio de alimentos, explica Richard Parnas, professor de química, de materiais e de engenharia biomolecular, que chefiou o estudo.

O cânhamo industrial é plantado em muitas partes da Europa e da índia. A fibra do caule da planta é forte e, até o desenvolvimento de fibras sintéticas nos 1950, era o principal produto usado em todo o mundo para fazer cordas e roupas.

Hoje, em alguns países, a Cannabis ainda é usada como uma fibra, principalmente por não precisar de muita água e de fertilizantes. Mas as sementes, que contêm os óleos naturais da planta, geralmente são jogadas fora.

Parnas diz que são exatamente elas que podem ser usadas para virar combustível. O cientista explica que "alguém que planta cânhamo consegue produzir combustível suficiente para fornecer energia para toda a fazenda a partir das sementes".

Com a ajuda de seus alunos, Parnas usou óleo de semente de maconha virgem para criar biodiesel por meio da transesterificação, o processo mais usado atualmente para a produção de biodiesel. O grupo testou as características do combustível no laboratório de testes do Centro de Ciências Ambientais e Engenharia da universidade.

Recentemente, a universidade americana patenteou um sistema de reator que pode ser adaptado para fazer biodiesel a partir de várias matérias-primas, incluindo a maconha.

Parnas e sua equipe deverão construir uma fábrica de biodiesel, bancados pelo Departamento de Energia americano. O reator será capaz de produzir até 200 mil galões de biodiesel por ano. Embora essa quantidade seja pequena em relação aos reatores de biodiesel comerciais, a principal tarefa da instalação será testar novas formas de produzir o combustível.

Fonte: administradores.com.br